22 de jul. de 2011

Debaixo do azul sobre o vulcão




E eu vi tudo
até à dor.
Vi o amor
e a dança do amor.
Frente a frente,
a paixão e a morte
combatiam
sem tréguas.

O sangue procurava,
obsessivamente,
os becos da noite
como uma ribeira
quente e devoradora.

Caíam os amigos,
cantando.
Só quem ama
pode acabar assim,
cheio de um riso louco.

José A. Baptista

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