15 de jun. de 2007


Deita-te agora, a meu lado, sobre o feno,
deixa que o incenso perfume
os celeiros onde adormecemos.

Toca o meu rosto voltado para cima,
como se procurasse no céu as
carruagens de cedro e ouro,
nos caminhos onde me perdi.

Traz-me o cântaro das tuas fontes.
Dá-me a beber a sua água
porque os meus lábios
ardem.
Tenho sede.


José Agostinho Baptista

7 de jun. de 2007

2 de jun. de 2007


... de ti colho as flores
que em minha casa
fazem explodir de luz
os corredores
e esqueço a solidão
que trago acesa
acima de outras dores...

Torquato da Luz