Deita-te agora, a meu lado, sobre o feno,
deixa que o incenso perfume
os celeiros onde adormecemos.
os celeiros onde adormecemos.
Toca o meu rosto voltado para cima,
como se procurasse no céu as
carruagens de cedro e ouro,
carruagens de cedro e ouro,
nos caminhos onde me perdi.
Traz-me o cântaro das tuas fontes.
Dá-me a beber a sua água
porque os meus lábios
ardem.
Tenho sede.
José Agostinho Baptista