21 de jul. de 2007

O silêncio de Florbela


Silêncio!...
Noite alta, noite...
Sou o vento que geme,
Sou o vento que vai bater-te à porta...
Vivo longe de ti, mas que me importa?
Se eu já não vivo em mim!
Ando a vaguear
A procurar-te
Beber-te a voz, apaixonada.
Estou junto de ti, e não me vês...
Quantas vezes no livro que tu lês
Meu olhar se pousou e se perdeu!
E na tua casa... Escuta!...
Uns leves passos...Silêncio, meu Amor!...
Abre! Sou eu!...

Um comentário:

Nilson Barcelli disse...

Parabéns por este poema, é lindíssimo.
A Nane continua a escrever muitíssimo bem.
Beijinhos.