11 de ago. de 2009

Crepúsculo







Queima tudo,

inceideia-me mais.

Beija os vastos desertos

da minha combustão.

Não digas nada.

Ao crepúsculo,

conduz-me ao redil,

faz soar os guizos,

canta junto ao moinho de vento.



José Agostinho Baptista
"Quatro luas"

5 comentários:

Rogério Freitas Sousa disse...

fino texto para uma imagem esteticamente apelativa.

muito bom!

Daniel Aladiah disse...

Querida Eliane
Sentindo-te nas palavras...
Um beijo
Daniel

Nilson Barcelli disse...

Não sei quem é este autor, mas o poema é bom.
Deliciei-me com os teus excelentes poemas que ainda não tinha lido.
Beijinhos
11-11-2007

Myla_angel disse...

Ogrigada por retornar a minha visita!
Belo poema,típico de uma paixão profunda.
Beijão.

Maré Viva disse...

Sempre lindos os poemas que publicas,não só pelo que dizem abertamente, mas também pelo que escondem nas entrelinhas, reflexo da tua imensa sensibilidade!
Beijinhos.