21 de dez. de 2007


Que música começa
nos teus dedos e sobe
pelas veias do verso
quando o sangue se move
só por dentro dos ossos
entre o som e o medo?
Donde emerge o remorso
de ferir o silêncio
e deixar que o desejo
a pairar se dissolva
num arpejo de dor
quando o verso já sobe
nas veias dos teus dedos
e a música começa?

José Augusto Seabra

Um comentário:

O Profeta disse...

Para ti que me visitaste
Ao longo destes poucos meses
Ofereço-te uma prenda singela
Uma estrela de mil cores

Roubei-a ao firmamento
Deposito-a na tua mão
Para que neste Natal
Te ilumine o coração

Um Santo e Mágico Natal


Doce beijo