11 de ago. de 2008



Há perguntas a que só nós mesmos
podemos responder
E não existem respostas
certas ou erradas
Apenas respostas

Sabemos que assim é
quando ficamos calados
As perguntas à espera
de respostas

E nós à espera
de palavras que digam
o que não conseguimos dizer

(Luís Ene)

Por que eu sei
que nas tuas palavras
desinteressadas
fervilham chamas
de desejo
a tua boca não diz
o que eu sinto no teu silêncio
no som nervoso do teu sorriso
e quando surge um pequeno silêncio
nós dois sabemos
o que na verdade gostaríamos de dizer
desejo-te
amo-te
quero-te para sempre
tu sabes

2 comentários:

Maré Viva disse...

As palavras que a boca não consegue articular, mas que são ditas no silêncio de um olhar...
Lindo o teu poema.
Obrigada pela visita ao Barlavento!
Tenho muita pena, mas não consegui aceder às tuas fotos através do endereço que mandaste. Será que há algum erro no mesmo? Confere, p.f.
Beijinhos.

Daniel Aladiah disse...

Querida Eliane
Quantas vezes isso não é verdade... ;)
Um beijo
Daniel