25 de mar. de 2010















"Um pouco mais de sol
 eu era brasa.

Um pouco mais de azul
 eu era além"


Mário de Sá-Carneiro

8 de mar. de 2010














Um poema afinal não se escreve,
nem se desenha,
nem nada.
Um poema oferece-se,
como quem dá uma
flor-camuflada-entre-dos-dedos-de-uma-mão-que-acaricia,
mas com os lábios,
ou com o olhar,
todo desarrumado de sentires,
para nos extasiarmos na procurar dos sorrisos q
ue se soltam em cada viagem que nos transporta,
aos caminhos por onde ele andou antes de nós…

A.D

3 de mar. de 2010




















O círculo
rodeia o espaço
a forma dos membros
de onde sai a língua
e por onde entra
sem reclamar do silêncio
onde cai a vida.

Porque se mão
apaga mão, um
rosto sobe
como um fio de vulcão
lava
acende o sentido:
o plano é este.

Aplacar o deus
escondido no corpo.


Sérgio