25 de jan. de 2012



































"É saudade. Que lateja no peito e encara a morte. Saudade que implora pra voltar, que grita teu nome durante toda a noite. Grita no silêncio de um peito, e diz-se meu. Seu, se fala, coloca pra fora o cansar. Calça e reclama, machuca os calos. Cala a boca com uma mão, enquanto com a outra enforca o pescoço. Pesca no mar o teu brilho, bem no fundo. Afunda e percorre, passa entre-meios e encontra: o teu espaço. Saudade que se vai, e continua aqui. Esmaga a alma e derrama o sangue que escorre pelas mãos. Saudade."

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