17 de nov. de 2012

L'ÂGE D'AIRAN-(Rodin)


























Devagar, devagar, em frente à luz
Carregado de sombras e de peso
Arrancando o seu corpo da raiz

No extremo dos seus dedos nasce um voo
No vértice do vento e da manhã
Uma asa vai - perdida dos seus dedos.

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN,

 in CORAL (1950), in OBRA POÉTICA (Caminho, 2010)

3 comentários:

R disse...

A Asa... esse símbolo de liberdade e agasalho. As palavras de Sophia enlevam!

Beijos

Berço do Mundo disse...

Querida Nane, vim retribuir a sua visita lá n'O Berço, que me deixou super feliz.
Já me registei como seguidora e virei mais vezes. Senti-me bem aqui, adoro essa valsa do filme da Amélie e deixei-me embalar pelas suas palavras

Um doce domingo
Ruthia d'O Berço do Mundo

Anônimo disse...
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