22 de mai. de 2012

Insustentável Leveza


Ela chegou com suas asas
Subiu até o último degrau dos sonhos
Em cada poro o brilho de uma estrela
Que acabara de nascer
Na essência sonhadoraNão visionava o chão
Só o céu...

Só o céu com gosto de chuva
Não viu a porta pesada
Do mundo e indefesa
Viu ser destroçado seu corpo
De borboleta bailarina
E dançando
Desceu ao abismo dos medos
E transparentes
Suas mãos delicadas
Tentam agarrar-se ao intocável
E sob um céu de tempestades
Escarlate e pulsante encontrou
Uma luz longe, quase impossível
Como uma música sonora
E deixou-se cair


Morreria...Morreria



Eliane

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