
(...)Seu corpo
arderá para mim
sobre um lençol
mordido por flores
com água.
Ah! em cada mulher
existe uma morte
silenciosa;
e enquanto o dorso
imagina,
sob nossos dedos,
os bordões da melodia,
a morte sobe pelos dedos,
navega o sangue,
desfaz-se
em embriaguez
dentro do coração faminto.(...)
Herberto Helder
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