Depois do amor, o amor.
E amor ainda enquanto a pele acorde sobre o osso.
Asa dourada, sumo de ferida
cilente precipício para o corpo.
Depois do amor, o amor.
Asa dourada, sumo de ferida
cilente precipício para o corpo.
Depois do amor, o amor.
E amor ainda... quando se afasta o riso do meu rosto.
Carta cigana, fera comovida
estrela atravessada em meu pescoço.
Vulcão acorrentado no meu peito
sofreguidão de vida ardente e solta
ferrão me transpassando sob o leito
palavra ensangüentada em minha boca: Amor
Carta cigana, fera comovida
estrela atravessada em meu pescoço.
Vulcão acorrentado no meu peito
sofreguidão de vida ardente e solta
ferrão me transpassando sob o leito
palavra ensangüentada em minha boca: Amor
Amor consome esta voragem
eu, humano pavio, me entrego à chama.
Amor que é sempre marca de coragem
iluminando os braços de quem ama.
eu, humano pavio, me entrego à chama.
Amor que é sempre marca de coragem
iluminando os braços de quem ama.
(NOGUEIRA, 1979)
5 comentários:
Olá querida amiga Nane.
Gostei do poema, ainda que não conheça o autor.
Beijos, com muita saudade...
stunning
The article is worth reading, I like it very much. I will keep your new articles.
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Querida Eliane
Cá vou passando, foragido da net, mas não esquecido.
Um beijo
Daniel
Can't understand a word on any of your posts, much to my regret.
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