
Deslizou no meu rosto
O sal docíssimo de uma lágrima
derramando languidamente
brilho a rosa escarlate
Lábios trêmulos
na nudez da tua voz
adivinhando meu corpo
sílaba por sílaba
húmida pele marinha
pontuando suavidade de brisa
Na delicada ausência
renasce a febre
no céu da minha boca
que arde em seda e chama
Faz-se o milagre
e o meu céu
da boca
O sal docíssimo de uma lágrima
derramando languidamente
brilho a rosa escarlate
Lábios trêmulos
na nudez da tua voz
adivinhando meu corpo
sílaba por sílaba
húmida pele marinha
pontuando suavidade de brisa
Na delicada ausência
renasce a febre
no céu da minha boca
que arde em seda e chama
Faz-se o milagre
e o meu céu
da boca
estremece
o teu sangue
2 comentários:
Nunca estamos completamente felizes. Há sempre capítulos da nossa vida que ficam estagnados, como se estivessemos amarrados na dor, sem nos conseguirmos libertar. Para ter acesso a uma nova forma de felicidade, tive que deixar de ter outros amores.
Mas gostava de saber de ti...
Um beijo
Daniel
Excelente poema, onde a sensualidade feminina é escrita com grande sensibilidade.
Beijos.
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